A Escoliose é uma condição tridimensional da coluna e do tronco. Que causa uma curva lateral, uma rotação axial e um distúrbios nas curvas normais (cifose e lordose, geralmente , mas não sempre diminuídas).
A Escoliose é silenciosa e embora existam outros tipos de escoliose, a mais comum é a idiopática, ou seja, que não tem causas conhecidas. Só ela corresponde a cerca de 80% dos casos, normalmente diagnosticados ao redor dos 14 anos.
A escoliose pode ser classificada de acordo com a idade do paciente, o tamanho e a localização da curva. A classificação cronológica da escoliose é determinada com base na idade em que é feito o diagnóstico, de 0 a 2 anos (infantil), de 3 a 9 anos (juvenil), de 10 a 17 anos (adolescente) e acima de 18 anos (adulto). A classificação angular é determinada pelo tamanho da curva medido em graus (Cobb) no exame de Raios-X, onde curvas de até 20° são consideradas leves, entre 20° e 40° moderadas e acima de 40°severas. A classificação topográfica diz respeito a região da coluna vertebral onde a curva está localizada, podendo ser na região cervical, cervico-torácica, torácica, toracolombar ou lombar. Também pode-se ter mais de uma curva, a famosa escoliose em “S”, onde vemos uma curva na região torácica e outra na região lombar. Nestes casos chamamos a curva maior de curva principal e a curva menor de compensatória.
O tratamento vai depender da severidade da curvatura, que é medida em graus e de parâmetros clínicos. Pode-se recomendar desde tratamento conservador, com exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose (EFEE), até o uso de coletes e cirurgia.