O termo isostretching significa união de dois conceitos: iso e stretching.
O “iso” corresponde à abreviação de isometria (que significa, por sua vez, a contração de um determinado músculo ou grupo) e o “stretching”, palavra em inglês que pode ser traduzida como “alongamento”.
Sendo assim, o isostretching nada mais é do que um tipo de ginástica terapêutica que se dá por meio de exercícios – posturais, globais e eretos – responsáveis por alongar e fortalecer isometricamente os músculos do corpo.
De forma geral, o isostretching consiste na manutenção de posturas de alongamento durante a execução de uma expiração prolongada, ao mesmo tempo em que o indivíduo realiza uma contração da musculatura vertebral profunda.
Além disso, o isostretching se baseia também na cinesioterapia de equilíbrio, que mantém e controla o corpo no espaço, de modo a harmonizar as tensões e evitando as compensações que favorecem as alterações da coluna vertebral.
Essa técnica foi criada na França em 1974 por Bernard Redondo, fisioterapeuta e osteopata, a partir da técnica Gymnastique d’Équilibre.
O objetivo desse método era tratar pacientes que tinham dores nas costas e deformações vertebrais. Uma das principais bases desse tipo de técnica está no trabalho de cadeias musculares de Françoise Mezieres e nos princípios de Roger Perrin. A aplicação desse tipo de ginástica no Brasil começou por volta da década de 90 e até hoje é utilizada.